A China é o país mais populoso do mundo. Logo, tudo neste país é superlativo. Na saúde pública, as autoridades municipais de Xangai verificaram que grande parte das contaminações respiratórias se dava através do transporte público
da cidade. Pensando em reduzir os índices de transmissões dentro dos
ônibus, o Centro Municipal de Xangai para Controle e Prevenção de
Doenças desenvolveu um ar-condicionado que utiliza cobre, ao invés de alumínio.
O contágio se dava da seguinte maneira: a
pessoa infectada pegava a condução pública e seus vírus e bactérias se
acumulavam no sistema de condicionamento de ar do ônibus. Em seguida,
estes microrganismos se reproduziam infectando os demais passageiros, e assim sucessivamente.
Para reverter o quadro de contaminações, pesquisadores chineses passaram dois anos, entre 2010 e 2012, estudando sistemas de climatização hospitalares. A partir daí, foi criado um ar condicionado com fios de cobre, ao invés do tradicional alumínio. Na pesquisa, foi constatado que o cobre reduz em até 99,99% da carga de bactérias e o latão em 99,74% a ação de fungos nos trocadores de calor do ar condicionado do ônibus.
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul, nos EUA,
também comprovaram a eficácia do cobre neste tipo de procedimento.
Segundo os americanos, fios de alumínio em sistemas de ar condicionado
dentro de ônibus criam um ambiente de proliferação de bactérias em até quatro semanas. Atualmente, o cobre antibacteriano já é usado e outras superfícies de contato freqüente, como maçanetas e corrimões. Em 2011, os chineses já haviam apresentado o primeiro ar-condicionado com cobre, mas Xangai foi a cidade pioneira no uso dos aparelhos de ar condicionado com cobre em sistemas de ônibus.
Fonte: Canal do Ônibus
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