domingo, 17 de março de 2013

Arquiteto português cria design inovador para condicionadores de ar


Arquiteto português cria design inovador para aparelhos Olhe para o objeto localizado na parede. Você consegue imaginar o que ele é?  Sim, é um ar-condicionado! Trata-se de um produto criado em Portugal pela empresa Evac em parceria com o arquiteto Álvaro Siza, o profissional português mais premiado no setor. Com este design notável, este aparelho serve como decoração para qualquer espaço, podendo ser instalado em museus, hospitais, escolas, edificações públicas e até residências.
Ar condicionado projetado por Álvaro SizaElegância e eficiência
De maneira geral, as unidades internas dos condicionadores de ar possuem um design bastante simples e similares, sendo apresentadas na cor gelo e retangulares. Esta característica compromete de certa forma a decoração de interiores. Isso se torna um desafio para os projetistas, que acabam camuflando os aparelhos. E foi esta necessidade que levou a empresa portuguesa a formar uma parceria no final do ano passado com Siza.
E foi pensando em criar um desenho mais elegante com uma tecnologia voltada para o melhor desempenho do sistema de climatização que surgiu o produto. Este fan coil vertical de parede, que possui três velocidades e que conta com a função “auto”, que ajusta a velocidade do aparelho conforme a necessidade do ambiente. Ainda não há maiores detalhes sobre as potências disponíveis, mas o aparelho será vendido na Europa entre 200 e 300 Euros, respectivamente R$ 640 e R$ 770. Ainda não há previsão de venda no Brasil, mas para quem deseja adquirí-lo basta acessar o site: www.evac.pt.
Alvaro-siza-vieiraSobre o arquiteto
Considerado um dos mais importantes arquitetos contemporâneos, Álvaro Siza formou-se na Universidade de Porto em 1955, sendo que um ano antes já atuava no setor. Como professor, trabalhou em faculdades como Harvard, University of Pennsylvania entre outras. Aqui no Brasil, ele é famoso por projetar a Fundação Iberê Camargo, localizado em Porto Alegre (RS), enquanto suas outras obras encontram-se em sua cidade natal, Matosinhos. Entre os prêmios que recebeu estão o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza e o RIBA Gold Medal, dois dos mais prestigiosos prêmios da área.
Fonte: Portal WebArCondicionado.

Refrigeração óptica poderá eliminar o uso de compressores no futuro

Nesta semana, cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, anunciaram uma descoberta que promete revolucionar o setor de refrigeração no futuro. O projeto consiste no uso de lasers para a retirada do calor em componentes semicondutores, a chamada refrigeração óptica. Os estudiosos que estão trabalhando no projeto afirmam que a descoberta ainda precisa ser “domada” para que as pesquisas possam avançar.
Material semicondutor - sendo resfriado por um feixe de laser. Crédito: Nanyang Technological UniversitySe este princípio for adotado no futuro, o setor de refrigeração irá passar por uma revolução tecnológica. Isto resultaria na diminuição do tamanho dos condicionadores de ar domésticos e industriais, dispensando o uso dos tradicionais compressores que usam fluidos refrigerantes danosos à camada de ozônio. Além disso, outros componentes que sofreriam mudança seriam óculos de visão noturna, aparelhos de ressonância magnética e câmeras de satélite, pois eles também dependem da alta eficiência de sistemas de refrigeração.
Retirada do calor por meio do raio laser 
O sistema de refrigeração óptica já havia sido utilizado em projetos quânticos, entretanto, a grande descoberta foi a aplicação em semicondutores, algo que nunca feito antes. Esta técnica representa a abertura de possibilidades para a produção em macroescala.
Segundo os pesquisadores, é possível retirar a energia mecânica do material por meio da luz que se reflete nele. Para isso, um dos principais pontos está no ajuste da frequência correta da luz do laser. As demonstrações práticas já registraram variação de temperatura de um semicondutor de 20º C para -20º C. Mas os cientistas querem ir ao extremo desta tecnologia, atingindo -269ºC, algo que só é obtido com o hélio líquido.
Military laser experiment. Crédito da imagem: Wikimedia
Foto ilustrativa de um experimento militar americano com laser. Crédito da imagem: Wikimedia
Fonte: Portal Web Ar Condicionado

CO2 como fluido alternativo para sistemas de refrigeração e climatização

Entre os responsáveis pelo aquecimento global estão o sistema de climatização e o de refrigeração. Inicialmente pelo consumo de energia: estima-se que 10-20% da energia consumida pelos países desenvolvidos esteja relacionado ao setor. Essa energia obtida é através de processos termoelétricos, correspondentes a queima de carvão. Adicionando o vazamento dos fluidos refrigerantes, responsáveis pelo funcionamento dos aparelhos, como os HCFC’s e CFC’s, temos um dos principais agentes causadores do efeito estufa.
Assim uma nova medida que vem sendo analisada é o uso de refrigerantes naturais. Sendo mais adequados ao desenvolvimento tecnológico sustentável que se busca atualmente, esses fluidos causam menores impactos ao meio ambiente e podem servir de soluções para diversas aplicações no setor de refrigeração.
Entre estas substâncias, está o dióxido de carbono (CO2), também conhecido como R-744, necessário para a vida na terra e que pode vir a substituir os gases como o CFC e o HCFC, que danificam a camada de ozônio.  A tecnologia está sendo utilizada na Europa e em países emergentes, como o Brasil, onde é aplicada na refrigeração de supermercados e futuramente pode chegar aos nossos aparelhos de ar condicionado.
Vantagens na utilização do R744
R-744Segundo as normas vigentes, responsáveis por determinar os impactos dos refrigerantes no meio ambiente, o CO2 é considerado um refrigerante A. Ou seja: o gás tem menor potencial de destruição da camada de ozônio que os outros e reduz o consumo de energia elétrica. Além disso, ele não é inflamável e possui concentrações moderadas de substâncias tóxicas.
Por estar presente na atmosfera, o CO2 está disponível em todo o planeta em grande quantidade, os custos para se adquiri-lo são baixíssimos. Desta maneira, os valores iniciais de instalação e aplicação da carga diminuem. Com o uso desta substância, também é possível economizar durante a operação e manutenção das máquinas, pois o sistema oferece baixa incidência de vazamentos e falhas. Outro fator importante é quanto a alta capacidade volumétrica de refrigeração, que se for comparada a outros refrigerantes (como o R22), pode ser de 5 a 8 vezes maiores, dependendo das condições de aplicação.
Aplicando o CO2
Sistema de refrigeração com CO2Hoje existem duas linhas de pesquisas da aplicação do CO2: uma se baseia nos chamados ciclos transcriticos, ligados ao ar-condicionado automotivo e refrigeração, como a utilizada em redes de supermercado. A outra é referente ao ciclo cascata, que consiste na combinação de dois ciclos de simples estágio, em que um fluido refrigerante com baixa pressão e o CO2 trabalham juntos. Ele também pode ser utilizado em bombas de calor para aquecimento de água residencial.
Quanto ao ar-condicionado
Atualmente pesquisas vêm sendo realizadas para que se possa ser utilizado no sistema de climatização residencial. Porém, como o R-744 requer maior pressão, seria necessária uma adaptação por parte dos fabricantes, para que as máquinas suportassem tais condições.
História
A utilização do uso do CO2 em sistemas de refrigeração é mais antiga que se imagina: em meados de 1850 já eram realizadas experiências para possibilitar o uso do gás como refrigerante. A primeira máquina a utilizá-lo surgiu em 1867, criada por Thaddeus Lowe, utilizada para criação de gelo. Aos tempos passou-se a notar que o fluido era seguro o suficiente para ser usado, desenvolvendo-se mais e mais máquinas com o mesmo. O período em que mais se produziu foi entre a década de 1920 e 1930, sendo muito aplicado em navios.
Porém, com o surgimento de refrigerantes halogenados (como o CFC-12), a aplicação do CO2 acabou diminuindo. Isso se deve ao fato desses fluídos apresentarem como característica principal a estabilidade química, sendo consequentemente seguros, enquanto o CO2 possuía rápida perda de capacidade e aumento da pressão à elevação de temperatura.
Na década de 90, quando foi constatado o potencial de destruição do ozônio (PDO) e do aquecimento global (GWP) em relação aos fluidos refrigerantes, o CO2 voltou a ser pauta. Neste momento, foram constatados os danos causados pelo clorofluorcarbonos (CFC’s) e hidrofluorcabono (HCFC’s). Por isso, o Protocolo de Kyoto declarou que eles fazem parte das emissões que devem ser reduzidas. Desde então, o debate sobre o uso de CO2 no setor de refrigeração voltou à tona.
Fonte Portal WebArCondicionado.