Estamos falando do sistema retrofit para aparelhos split que nada mais é do que a “reciclagem” da unidade resfriadora que não possui mais condições de se manter trabalhando. O sistema também é realizado por empresas que buscam atender as legislações vigentes ou que queiram reduzir custos de manutenção e energia. Esta prática visa substituir o antigo fluido refrigerante por um menos nocivo a sua saúde e a do meio ambiente. Ou seja, passar do gás R22 para o R410a ou R407C, por exemplo. Este procedimento está sendo adotado por muitas empresas a fim de atender a substituição dos fluidos e padronizar sistemas se ajustando ao Protocolo de Montreal.
O R22 é o gás mais comum dentre os eletrodomésticos. Além de estar presente no ar-condicionado você também o encontra em geladeiras industriais e freezeres de açougues, pois possui um alto índice refrigerante. Porém, ele emite CFC (clorofluorcarbonos), substância à base de cloro. Já o R410A e o R407C liberam menos poluentes no ar, causando poucos danos à camada de ozônio, sendo conhecidos como gases ecológicos. O que muita gente não sabe é que hoje já é possível fazer a mudança de gases do seu antigo aparelho refrigerante, substituindo um fluido CFC ou HCFCS, por misturas a base de HCFCS ou HFCS.
Mudança da unidade líquida resfriadora
Antes de qualquer coisa, é importante que haja verificação se aquele aparelho necessita que se faça essa conversão. Não se trata de qualquer mudança. Existe uma idade padrão para seja realizado o retrofit simplesmente por uma questão ambiental. Geralmente os aparelhos possuem uma vida útil de 20 anos. Porém, de acordo com especialistas, uma máquina com mais de 10 anos não tem as devidas recomendações de retrofiação de gás. Isso acontece por que os trocadores de temperatura já estão muito usados e desgastados e se ocorrer apenas a troca do fluido refrigerante, em pouco tempo, na máximo dois anos, poderá haver escapamento de gás. Aparelhos com 20 anos ou mais não podem passar pelo processo pois não terão a mínima chance de ocorrer com perfeição. Neste caso recomenda-se fazer a troca de ar-condicionado.
Como funciona o processo
Antes de começar com o processo, esteja acompanhado de um técnico profissional no assunto, consulte o SAC do fabricante do seu equipamento.
1º Verificar qual fluido refrigerante se trata. Alguns gases não são possíveis de serem trocados, pois apresentam riscos de flamabilidade. Por exemplo: a substituição de CFC 12 por HFC134a não causaram problemas pois o HFC134a não é um gás inflamável ou tóxico.
2º Recolher o fluido refrigerante.
3º Alguns aparelhos não possuem a necessidade da substituição do filtro secador e o óleo compressor. Se tiver que ser trocado, que assim o faça.
4º Realizar vácuo no sistema e comparar o rendimento.
5º Fazer o carregamento do novo fluído no aparelho.
6º Por fim, verifique se o sistema está com o tipo de fluído refrigerante e óleo lubrificante está funcionando.
2º Recolher o fluido refrigerante.
3º Alguns aparelhos não possuem a necessidade da substituição do filtro secador e o óleo compressor. Se tiver que ser trocado, que assim o faça.
4º Realizar vácuo no sistema e comparar o rendimento.
5º Fazer o carregamento do novo fluído no aparelho.
6º Por fim, verifique se o sistema está com o tipo de fluído refrigerante e óleo lubrificante está funcionando.
A escolha do refrigerante alternativo é um passo importante no momento da decisão da troca de fluídos. Observa-se quanto a temperatura da evaporação, tipo de compressor, custo da “mão de obra”, compatibilidade dos gases, filtro secador e isolamento elétrico do motor. Além de se assegurar quanto aspectos em relação às características físico-químicas e toxicológicas de determinadas substâncias.
Fonte de Texto criado exclusivamente pelo setor de jornalismo do portal
WebArCondicionado.
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