Assim uma nova medida que vem sendo analisada é o uso de refrigerantes naturais. Sendo mais adequados ao desenvolvimento tecnológico sustentável
que se busca atualmente, esses fluidos causam menores impactos ao meio
ambiente e podem servir de soluções para diversas aplicações no setor de
refrigeração.
Entre estas substâncias, está o dióxido de carbono (CO2), também conhecido como R-744,
necessário para a vida na terra e que pode vir a substituir os gases
como o CFC e o HCFC, que danificam a camada de ozônio. A tecnologia
está sendo utilizada na Europa e em países emergentes, como o Brasil,
onde é aplicada na refrigeração de supermercados e futuramente pode
chegar aos nossos aparelhos de ar condicionado.
Vantagens na utilização do R744
Segundo as normas vigentes, responsáveis por determinar os impactos dos refrigerantes no meio ambiente, o CO2 é considerado um refrigerante A. Ou seja: o gás tem menor potencial de destruição da camada de ozônio que os outros e reduz o consumo de energia elétrica. Além disso, ele não é inflamável e possui concentrações moderadas de substâncias tóxicas.
Segundo as normas vigentes, responsáveis por determinar os impactos dos refrigerantes no meio ambiente, o CO2 é considerado um refrigerante A. Ou seja: o gás tem menor potencial de destruição da camada de ozônio que os outros e reduz o consumo de energia elétrica. Além disso, ele não é inflamável e possui concentrações moderadas de substâncias tóxicas.
Por estar presente na atmosfera, o CO2 está disponível em todo o planeta em grande quantidade, os custos
para se adquiri-lo são baixíssimos. Desta maneira, os valores iniciais
de instalação e aplicação da carga diminuem. Com o uso desta substância,
também é possível economizar durante a operação e manutenção das
máquinas, pois o sistema oferece baixa incidência de vazamentos
e falhas. Outro fator importante é quanto a alta capacidade volumétrica
de refrigeração, que se for comparada a outros refrigerantes (como o R22), pode ser de 5 a 8 vezes maiores, dependendo das condições de aplicação.
Aplicando o CO2
Hoje existem duas linhas de pesquisas da aplicação do CO2: uma se baseia nos chamados ciclos transcriticos, ligados ao ar-condicionado automotivo e refrigeração, como a utilizada em redes de supermercado. A outra é referente ao ciclo cascata, que consiste na combinação de dois ciclos de simples estágio, em que um fluido refrigerante com baixa pressão e o CO2 trabalham juntos. Ele também pode ser utilizado em bombas de calor para aquecimento de água residencial.
Hoje existem duas linhas de pesquisas da aplicação do CO2: uma se baseia nos chamados ciclos transcriticos, ligados ao ar-condicionado automotivo e refrigeração, como a utilizada em redes de supermercado. A outra é referente ao ciclo cascata, que consiste na combinação de dois ciclos de simples estágio, em que um fluido refrigerante com baixa pressão e o CO2 trabalham juntos. Ele também pode ser utilizado em bombas de calor para aquecimento de água residencial.
Quanto ao ar-condicionado
Atualmente pesquisas vêm sendo realizadas para que se possa ser utilizado no sistema de climatização residencial. Porém, como o R-744 requer maior pressão, seria necessária uma adaptação por parte dos fabricantes, para que as máquinas suportassem tais condições.
Atualmente pesquisas vêm sendo realizadas para que se possa ser utilizado no sistema de climatização residencial. Porém, como o R-744 requer maior pressão, seria necessária uma adaptação por parte dos fabricantes, para que as máquinas suportassem tais condições.
História
A utilização do uso do CO2 em sistemas de refrigeração é mais antiga que se imagina: em meados de 1850 já eram realizadas experiências para possibilitar o uso do gás como refrigerante. A primeira máquina a utilizá-lo surgiu em 1867, criada por Thaddeus Lowe, utilizada para criação de gelo. Aos tempos passou-se a notar que o fluido era seguro o suficiente para ser usado, desenvolvendo-se mais e mais máquinas com o mesmo. O período em que mais se produziu foi entre a década de 1920 e 1930, sendo muito aplicado em navios.
A utilização do uso do CO2 em sistemas de refrigeração é mais antiga que se imagina: em meados de 1850 já eram realizadas experiências para possibilitar o uso do gás como refrigerante. A primeira máquina a utilizá-lo surgiu em 1867, criada por Thaddeus Lowe, utilizada para criação de gelo. Aos tempos passou-se a notar que o fluido era seguro o suficiente para ser usado, desenvolvendo-se mais e mais máquinas com o mesmo. O período em que mais se produziu foi entre a década de 1920 e 1930, sendo muito aplicado em navios.
Porém, com o surgimento de refrigerantes halogenados
(como o CFC-12), a aplicação do CO2 acabou diminuindo. Isso se deve ao
fato desses fluídos apresentarem como característica principal a
estabilidade química, sendo consequentemente seguros, enquanto o CO2
possuía rápida perda de capacidade e aumento da pressão à elevação de
temperatura.
Na década de 90, quando foi constatado o potencial de destruição do ozônio (PDO) e do aquecimento global
(GWP) em relação aos fluidos refrigerantes, o CO2 voltou a ser pauta.
Neste momento, foram constatados os danos causados pelo
clorofluorcarbonos (CFC’s) e hidrofluorcabono (HCFC’s). Por isso, o Protocolo de Kyoto
declarou que eles fazem parte das emissões que devem ser reduzidas.
Desde então, o debate sobre o uso de CO2 no setor de refrigeração voltou
à tona.
Fonte Portal WebArCondicionado.
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